segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Destruí Este Templo E Em Três Dias Eu O Reconstruirei

Sem exceção, a vida profana antecede o viver maçônico, inclusive, mesmo depois de ser iniciado, o ser maçom continua vivendo a maior parte do seu tempo, absorvido pelas atividades no mundo natural, que lhe viu nascer. É justamente aí, que acontecem inúmeras dificuldades de adaptação aos "Princípios", "Fundamentos" e "Leis" que a "Maçonaria" busca lhe transmitir, através dos seus ensinos simbólicos, esotéricos, onde o aperfeiçoamento pessoal é a grande prioridade. Desta forma, a humildade, a temperança, o saber medir as oportunidades surgidas, sempre avaliando todas as situações que se lhe apresentam; o ser maçom, examinando-se, desbastando a própria pedra bruta das suas imperfeiçoes, para que possa praticar e manter as melhores atitudes, que no dia a dia, lhe aproximem cada vez mais, daquilo que é justo e perfeito.

Nota: Mas assim com pregou o Mestre Yeshua (ישוע/ יֵשׁוּעַ), em "João 2:19"... Os judeus o contestaram, dizendo: "Que sinal de autoridade nos mostras, para agires dessa maneira?". Yeshua lhes respondeu: "Destruí este templo, e, em três dias, Eu o reconstruirei.". Replicaram os judeus: "Em quarenta e seis anos foi construído este templo, e tu afirmas que em três dias o levantarás?"… Yeshua estava se referindo ao templo "Espiritual" e não o de pedra!

Eu também me refiro ao "Templo Espiritual", demorou para que eu compreendesse isso, cometi os mesmos erros que todos cometem, acreditava que ser maçom era usar avental, luvas, e etc.. Pura ignorância humana, "Maçonaria" hoje virou "Clube Do Bolinha", onde a grande maioria, principalmente os jovens, estão a procura de bens materiais, status, e negócios que lhe tragam bens e riquezas. Porém, é fácil constatar que certos vícios comportamentais são difíceis de ser eliminados, pois, o mundo profano é competitivo, e, geralmente, voltado à conquista do poder à qualquer custo, sem respeito ao direito do outro, dos outros.

Portanto, existe um antagonismo, entre os interesses mundanos, profanos, e os objetivos milenares da "Maçonaria" e sua "Universalidade". Durante o meu viver maçônico, observei, infelizmente, irmãos que almejavam o veneralato sem a devida preparação. Quem sabe, tais fatos acontecem, porque todo o maçom é um líder no âmbito do mundo profano, onde exerce suas atividades laborais, profissionais, e, assim, nos casos em que estiver mal-acostumado a mandar, a liderar do seu jeito, a impor suas vontades e opiniões, pensa que, na "Maçonaria" poderá ter o mesmo comportamento interesseiro, egoísta, onde a vaidade e o orgulho, profanos, predominarão, desvirtuando inteiramente os Fundamentos, os "Princípios" e as "Leis Maçônicas".

Obs.: Sempre digo que a "Maçonaria Espiritual" é sem igual!

O "Olho Onividente do Grande Arquiteto do Universo", presente simbólica  e espiritualmente, no "Interior do Templo Consagrado", meu espirito e meu corpo, tudo vê, tudo sabe, tudo pode, no contexto da amplitude imensurável, infinita, do tempo, e desta forma, escolhe quem tenha as qualidades e as virtudes necessárias, mesmo que sejam embrionárias, para comandar seus irmãos em "Loja", a "Oficina de Trabalho". Na verdade, todo o maçom de um modo geral, tem o desejo de tomar assento no "Trono de Salomão", porém, nem todos entendem que é preciso estudo, participação efetiva em sua "Oficina de Trabalho", sempre buscando no "Farol da Humildade" a "Luz" que os conduzam com "Serenidade" e "Paz" na prática da maior "Virtude Maçônica", o "Amor Caritativo". Roguemos a Deus, o "Grande Arquiteto do Universo", que abençoe a todos os irmãos maçons, sabiamente distribuídos pela Sua Mão, em todos os continentes do plano terreno.

SABEDORIA

O somatório dos conhecimentos adquiridos durante nossa existência pela experiência própria ou através dos ensinamentos recebidos devem nos orientar no sentido que, antes de tomarmos uma decisão, precisamos avaliar o quanto conhecemos do fato, se é a verdade e se irá trazer algum benefício, ou seja, devemos usar o princípio das "Peneiras da Sabedoria".

O único meio eficaz para se combater a ignorância, os preconceitos, a superstição e os vícios é o saber, pela simples razão do próprio significado de cada um desses conceitos, ou seja:

  • Ignorância significa o desconhecimento ou falta de instrução, falta de saber;
  • Preconceito significa o conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados;
  • Superstição significa o sentimento religioso excessivo ou errôneo que, muitas vezes, arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos, ou ainda, a falsa ideia a respeito do sobrenatural;
  • Vício significa o defeito que torna uma coisa ou um ato impróprios para o fim a que se destinam. É a tendência habitual para o mal, oposto da virtude.

Nota: Podemos pressupor que todos os maçons tenham o domínio sobre o saber necessário para comportarem de forma digna em todos os momentos, sejam eles profanos ou maçônicos, mas precisam lembrar-se, sempre, que é mais fácil sucumbir ao vício, que aprimorar a virtude.

TOLERÂNCIA

É, das virtudes maçônicas, a mais enfatizada pois significa a tendência de admitir modos de pensar, agir e sentir que diferem entre indivíduos ou grupos políticos ou religiosos. Muitas vezes confundimos tolerância com conivência. Tolerância é a habilidade de conviver, com respeito e liberdade, com valores, conceitos ou situações que, nem sempre, concordamos, portanto, há convivência mas, não há, obrigatoriamente, concordância. Conivência é a convivência em que, mesmo não concordando com certos valores, conceitos e situações, deixamos de expressar nosso parecer desfavorável, não refutamos mesmo que só em pensamento e, não reprovando, estamos tacitamente autorizando, aceitando, gerando cumplicidade.

Deus é tolerante com o pecador, não com o pecado. Se Deus fosse tolerante com o pecado, seria pecador também, o que é uma blasfêmia. Pode-se viver com pecadores e ser tolerante, sem ser conivente. Devemos ser tolerantes com nossos filhos quando eles erram, não podemos ser omissos e coniventes com o erro, devemos expressar nosso descontentamento e corrigir o desvio. É dever e responsabilidade de todo o pai. É preciso praticar a tolerância com a família, amigos, no trabalho, bem como na sociedade em geral pois, um dos postulados em que a Maçonaria se fundamenta e dado inclusive como exigência, como fundamento: “Exigir a tolerância com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam de conquistar a verdadeira moral, a paz e o bem-estar social”.

Mahatma Gandhi afirmou: "Desconfie das pessoas que vendem ferramentas, mas que nunca as usam, ou seja, como pregamos tolerância se dela não fazemos uso". Portanto a prática da tolerância é indispensável para todo aquele que a exige. Dentro da "Maçonaria" não é diferente, entendemos que a tolerância está ligada, como ponto de partida às concessões feitas para preservar as engrenagens da Ordem, que admite e respeita as opiniões contrárias.

Shakespeare disse: "Não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso". Devemos ser tolerantes com atos destemperados e isolados de irmãos, tolerantes com o desconforto causado por quem você jurou proteger e defender, sendo bondoso ao extremo em não tomar partido até que tudo seja esclarecido, pois o fato de não fazermos juízo precipitado, é uma das faces da tolerância. Em síntese, precisamos ser tolerantes com a intolerância do outro, para que ele reflita e passe a seguir o seu exemplo. A tolerância está na "Sabedoria" e faz se sentir na "Força" e na "Beleza", através dos ensinamentos, no respeito à individualidade e ao direito do outro.

Concluindo, precisamos persistir! A perseverança exige um processo de mudança, reavaliando nossos conceitos, objetivos e ideais e é assim que começa a nascer o novo comportamento no pensar e agir, sabendo que a obra de nosso templo interior poderá nos exigir, algumas vezes, uma árdua reconstrução. É um processo permanente onde estamos educando e sendo educados. (Educare – Latim, significa sair de dentro da pessoa). É bom lembrar que os valores individuais tem origem nos grupos e na cultura e, sem a certeza de quais sejam esses valores fundamentais, poderemos ser um alvo fácil para as falsas verdades.  Usando espontaneamente os dons que temos, sem constranger ou prejudicar o próximo,  leva-nos à "Verdade" e a "Luz".

Nenhum ditador provocou ou vêm provocando tanto dano à "Maçonaria" quanto o maçom vaidoso, este sapador inveterado, este "Cavalo de Troia" que a destrói por dentro, sem o emprego de armas, grilhões, ferros, calabouços e leis de exceção. Ele é indiscutivelmente o maior inimigo da "Maçonaria", o mais nefasto dos impostores, o principal destruidor dos verdadeiros princípios da "Maçonaria". Ele é pior do que todos os falsos maçons reunidos porque se iguala a eles em tudo o que não presta e raramente em alguma virtude.

Uma característica marcante que se nota neste tipo de maçom, logo ao primeiro contato, é a sua pose de justiceiro e a insistência com que apregoa virtudes e qualidades morais que não possui. Isso salta logo à vista de qualquer um que comece a comparar seus atos com as palavras que saem da sua boca. O que se vê amiúde é ele demonstrar na prática a negação completa daquilo que fala, sobretudo daquilo que difunde como qualidades exemplares do maçom aos "Aprendizes" e "Companheiros", os quais não demora muito a decepcionar. Vaidoso ao extremo, para ele a "Maçonaria" não passa de uma vitrine que usa para se exibir, de um carro de luxo o qual sonha um dia pilotar. E, quando tem de fato este afã em mente, não se furta em utilizar os meios mais insidiosos para tentar alcançá-lo, a exemplo do que fazem nossos políticos corruptos.

Narcisismo em um dos extremos, e baixa auto-estima no outro, eis as duas principais características dos maçons vaidosos e arrogantes. No crisol da soberba em que vivem imersos, podemos separá-los em dois grupos distintos, porém idênticos na maioria dos pontos: Os "Toscos Ignorantes" e os "Letrados Pretensiosos".

Obs.: A trajetória dos primeiros é assaz conhecida!

Por serem desprovidos do talento e dos atributos intelectuais necessários para conquistarem posição de destaque na sociedade, eles ingressam na "Maçonaria" em busca de títulos e galardões venais, de fácil obtenção, pensando com isso obter algum prestígio. Na vida profana, não conseguem ser nada além de meros serviçais, de mulas obedientes que cedem a todos os tipos de chantagem. Por isso, fazer parte de uma instituição de elite (isso mesmo, de elite!) como a "Maçonaria" produz neles a ilusão de serem importantes; ajuda a mitigar um pouco a dor crônica que os espinhos da incompetência e da mediocridade produzem em suas personalidades enfermas.

Capacitado e instruído, em geral ele é uma pessoa bem sucedida na vida. Sofre, porém, desse grave desvio de caráter conhecido pelo nome de "Narcisismo", que o torna ainda pior do que o seu êmulo sem instrução. Ávido colecionador de medalhas, títulos altissonantes e metais reluzentes, este maçom é uma criatura pedante e intragável, que todos querem ver distante. No fundo ele também é um ser que se sente rejeitado; sua alma é um armário de caveiras e a sua mente um antro habitado por fantasmas imaginários. Julgando-se o "Centro do Universo", na "Maçonaria" ele obra para que todas as atenções fiquem voltadas para si, exigindo ser tratado com mais respeito do que os irmãos que atuam em áreas profissionais diferentes da dele. Pobre do irmão mais jovem e mais capacitado que cruzar o seu caminho, que ousar apontar-lhe uma falta, que se atrever a lançar-lhe no rosto uma imperfeição sua ou criticar o seu habitual pedantismo! O seu rancor se acenderá automaticamente e o que estiver ao seu alcance para reprimi-lo e intimidá-lo ele o fará, inclusive lançando mão da famosa frase, própria do selvagem chefe de bando: "Sabe com quem está falando!!!"... Desse modo ele acaba externando outra vil qualidade, que caracteriza a personalidade de todo homem arrogante: "A Covardia".

Elemento altamente desestabilizador e perigoso, o maçom vaidoso é o principal responsável pelo enfraquecimento das colunas de uma loja, pela fuga em massa de bons irmãos, e pela decadência da "Maçonaria" de uma forma geral. Quanto maior for o seu número agindo no corpo da "Maçonaria", mais fraca, enferma e suscetível à contração de outros males ela se torna, mais exposta a escândalos e prejuízos ela fica. Sua eliminação é, portanto, condição "si ne qua nom" para a conservação da saúde de nossa "Sublime Instituição".

Nota: Quer saber mais sobre os escandalos da "Falsa Maçonaria", adquira o livro: "101 Segredos dos Maçons" - A verdade por trás da sociedade mais misteriosa do mundo! 

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