Sempre me pergunto qual o motivo que levou o Brasil a ser sempre subdesenvolvido, ter uma população carente de saúde, educação e desenvolvimento, qual o motivo de um país "Tão Rico" e que tinha tudo para ser desenvolvido, ser um país com um povo tão pobre e carente como é nosso povo, e a resposta me vem a mente em um único sopro: "República: A desgraça da nação". Eu sempre me deparei com certas questões, principalmente quando era ainda um garoto, nas aulas de "História", sempre se tocava no tema de quê o nosso querido Brasil, era um país "Rico & Abençoado". Por outro lado porém, eu sempre notei que o povo, pelo menos a "Grande Maioria", era "Pobre & Carente", pobre de espírito, pobre de educação, pobre de conhecimento, e principalmente vivia na pobreza. Apenas uma pequena porcentagem podia-se dizer, era rica, a maioria sempre era carente de algo, e isso sempre me deixou intrigado, chegava a fazer perguntas nas aulas de história, e eu percebia que minhas perguntas irritavam as professoras (talvez porquê elas não sabiam como responder, ou não podiam responder).
Hoje já estou com os meus sessenta (60) anos nas costas, muitas coisas eu vi e vivi, muitas coisas mudaram, saudades do passado sempre aparece, "mas o importante é a gente ter saúde e ser feliz" (essa é a desculpa de todos os brasileiros). A música por exemplo em nosso país já não é mais como era antes, como tudo no Brasil, também se acabou. O Brasil de hoje, 2023, parece estar nos avessos, homem quer ser mulher, mulher quer ser homem, bandido não vai para a cadeia, já uma pessoa trabalhadora e patriota vai e etc.. Aí... Eu me pergunto: "- Por quê o meu país é tão atrasado assim, por quê parece sempre estar andando na contramão?!". A música brasileira tá uma merda. As letras, então? Meu Deus do céu! Uma porcaria. […] Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade (de cantar) sobre amizade ou algo que seja: Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Com essas palavras, "Milton Nascimento" descreveu o que considera ser um dos motivos da decadência da música brasileira. Ele disse isso ao comentar sobre músicas feitas com foco em lucro, vender ao máximo e atingir uma grande massa, mas além do conteúdo das músicas, outros fatores podem apontar sinais de pobreza musical. Saudades... As vezes até me pego com lágrimas nos olhos, principalmente quando acabo ouvindo as músicas atuais. E como sou músico e já fui radialista, isso me incomoda muito!
Alguns críticos consideram que a música é ruim quando:
Apresenta pobreza harmônica, com poucos acordes;
Apresenta pobreza melódica, com poucas notas;
Possui letras ruins, repetitivas, sem riqueza gramatical e simplistas;
Possui cantores que não são bons, desafinados, despreparados e que fazem de si mesmos uma atração maior que a própria música;
São produzidas não com intuito artístico, mas foco comercial para atingir o maior número de pessoas;
Possuem conteúdo materialista e hedonista, focando na sensualidade, na injustiça, no crime e no corpo de uma forma geral;
Não levam o ser humano a ser mais inteligente ao ouvi-las;
Não contribuem para a elevação virtuosa do ser humano.
O professor "Olavo de Carvalho", comentando o tema da decadência da música brasileira, recorda o que os gregos já diziam sobre essa arte: "Platão" considerava a música como fundamental para a educação e formação da alma, em ordem a desenvolver o senso de harmonia; ela é uma das modalidades, uma espécie de concordância, coerência ou integridade. Por essa razão, ao aprender música, entende-se mais como a coerência rege o universo e o homem, compreende-se melhor a noção de totalidade. "Aristóteles", seu discípulo, seguiu a mesma ideia: Ele viu a arte como uma forma de tentar exteriorizar o que é íntimo ao ser, ou seja, tornar universal o que é individual. O problema é que atualmente muitas músicas não têm a intenção de tocar a alma do homem. Seguindo a explicação do "Professor Olavo de Carvalho", a música possui uma função social, existe em função de quem a ouve, de acordo com o efeito que desencadeia. A música pura, enquanto tal, é uma decisão tardia, fruto da decisão dos músicos em delimitar seu território: Ela se separa posteriormente, não nasceu pura, ficou assim quando ser músico se tornou profissão. O músico era considerado funcionário da corte, tanto quanto o cozinheiro ou a doméstica: Foi assim até o século XIX. Ser músico não era profissão de prestígio até o dia em que se tornou rentável. A ideia da música pura é um subproduto da ascensão social do músico. Chega-se a um ponto onde a música é tão importante em si mesma que os próprios ouvintes não são levados em consideração. Assim, num imperialismo musical, os artistas passam a fazer músicas para outros músicos e não para o povo. A finalidade social da música se perde e surge outro tipo que atende a função social: a música popular.
E lá vem o Brasil sempre descendo a ladeira... Desde a sua fundação enquanto colônia, o Brasil se constituiu no formato de um entreposto do comércio externo. Através da grande empresa colonial portuguesa, o território foi dominado pela gerência da terra, opressão da população indígena local e organização da produção para a instalação do ciclo de exportação extrativista. A arte de governar estabelecida pela grande empresa colonial impôs de forma inédita o domínio transoceânico pela metrópole portuguesa no século 16. Assim, o Brasil colônia estava simultaneamente integrado com a "África" pelo tráfico escravista e com a "Europa" pela exportação de primários e a importação de bens de maior valor agregado de cada época. Três séculos depois, com a independência nacional, em 1822, e mesmo na "República Velha" (1889 e 1930), a dinâmica da economia brasileira permanecia atrelada ao comércio externo. Em 1930, por exemplo, os sete principais produtos de exportação ainda extrativos (café, couro e pele, cacau, borracha, mate, fumo e algodão) representavam 90% de todo o comércio externo do país, ou seja 90% do que era produzido aqui no Brasil era mandado para a "Europa". Com a "Revolução de 1930", a noção de subdesenvolvimento começou a ganhar destaque no entendimento do atraso nacional imposto pelo desequilíbrio estrutural presente no "Balanço de Pagamentos" do país. Na formulação liberal da época, o país deveria se concentrar em sua própria vocação geográfica e histórica, pois a "Mão Invisível" das forças de mercado determinaria o melhor futuro ao território nacional.
Acontece que os países industrializados absorviam em proporções crescentes os ganhos de produtividade alcançados pela produção de nações assentadas no comércio externo de bens primários. Isso porque concentravam o progresso técnico, compensando a importação de produtos agropecuários, cujo preço era definido externamente e em queda no longo prazo, pela exportação de manufaturados com maior valor agregado e preços relativamente estáveis.
Obs.: Note que o preço era definido externamente, ou seja o preço era, ou melhor sempre foi "Controlado Externamente".
Diante de trocas tão desiguais, que sabotavam o desenvolvimento autônomo do país, o projeto de industrialização nacional teve curso com a força liderada pelos tenentistas. Mas meio século depois, o Brasil havia invertido a composição do seu comércio exterior, cuja pauta de exportação de 1980 era composta por 58% de produtos manufaturados, todos de maior valor agregado que os produtos primários. E com a inserção passiva e subordinada do Brasil na globalização desde 1990, a desindustrialização se estabeleceu. E com ela, a própria alteração da posição brasileira no comércio externo, motivado pela volta do ciclo das exportações extrativas, com cada vez mais dependência da produção e exportação primária. A chamada reprimarização da pauta de exportação completou-se, em 2019, com o presidente em "Jair Bolsonaro", quando o conjunto dos produtos básicos que têm contida tecnologia envolvida ou acabamento, como minerais, frutas, grãos e carnes superou o total da exportação dos bens industrializados. Somente os sete principais produtos de exportação no ano passado, constituídos de produtos primários (soja, petróleo, minério de ferro, celulose, milho, carnes e café), representaram 50,1% do total da pauta de exportações do país.
O conceito de pobreza é amplo e está diretamente relacionado à ausência de bens e serviços básicos de uma população. Desse modo, o termo pobreza indica uma carência que pode ser alimentar, financeira ou, ainda, de outro elemento básico que possa impactar diretamente a qualidade de vida e até mesmo a sobrevivência de uma pessoa... Como a pobreza, cultural, espiritual, além da financeira! Nesse sentido, para a compreensão e aplicação de classificações de pobreza, é necessário elencar diferentes facetas, como a humana, a econômica e a social. Sendo assim, torna-se importante destacar que a pobreza é um conceito qualitativo, ou seja, deve ser entendida para além de valores estatísticos.
O Brasil possui um histórico de pobreza de sua população, cenário endossado por diferentes pesquisas, que indicam que o número de pobres no país ainda é considerável, apesar da sua importante redução nas últimas décadas. Primeiramente, a pobreza no Brasil possui motivações históricas! A colonização do país (tendo este sido uma colônia basicamente voltada para exploração e baseada no sistema escravagista de produção) provocou uma grande desigualdade de renda e gerou uma massa de população totalmente desprovida de recursos básicos para a sobrevivência.
Esse cenário foi um dos geradores da grande diferença de renda entre as camadas sociais no nosso país, já que os rendimentos ficaram concentrados em uma pequena parcela da população, dona de grandes propriedades de terra e dos meios de produção; e ele continuou ao longo do processo de construção histórica do Brasil, mesmo após a independência, estendendo-se pelo século XX. O crescimento da população urbana, por meio do êxodo rural e do consequente aumento das cidades, gerou uma concentração de pobres nas áreas periféricas dos grandes centros urbanos. Na periferia ficaram concentrados grupos de pessoas recém-chegadas da zona rural em busca de melhores condições de vida, mas que não possuíam meios básicos de sobrevivência. Assim, a urbanização desenfreada e a pouca oferta de emprego e renda culminaram num grande processo de concentração de capital e desigualdade social no país.
Nota: Quando a atual ministra "Marina Silva". diz haver 120 milhões de pessoas passando fome no Brasil, talvez ela quis dizer "Fome Geral", não apenas fisicamente, mas principalmente cultural e espiritualmente. Mas isso não vem ao caso, e talvez nem seja 120 milhões, creio que a "Fome Geral" ultrapassa esse numero. Hoje, 23/01/2023, o Brasil está com 216.422.446 milhões de habitantes, creio que chega à 195 milhões de pessoas famintas e carentes.
Obs.: Sem contar que estamos todos passando por uma enorme "Lavagem Cerebral", chemtrail, cloro na água que bebemos, alimentos geneticamente modificados (transgênicos), vacinas e etc.. Mas isso é assunto para outro dia!!!