quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

ESTAMOS TODOS NO MESMO BARCO... TODOS IREMOS AFUNDAR

 
O que você pensa nesta situação? Que todos irão se salvar ou que todos irão afundar? Ou que só sobrevivem os melhores? Se você estivesse nesta situação, o que faria? São com estas perguntas que inicio... Os apoiadores e comparsas do atual presidente do Brasil, janeiro de 2023, não estão levando em consideração que se o "Barco Afundar", iremos todos afundar juntos! Em um dos seus comentários o atual presidente diz que: "O empresário não ganha muito dinheiro porque ele trabalhou. Ele ganha muito dinheiro porque os trabalhadores dele trabalharam". É a eterna tentativa de colocar patrões e empregados em tensão, como se um não dependesse do outro necessariamente. Eles dividem a sociedade!!!
Obs.: "Dividir Para Conquistar"... Em política e sociologia, dividir para conquistar consiste em ganhar o controle de um lugar por meio da fragmentação das maiores concentrações de poder, impedindo que se mantenham individualmente. O conceito refere-se a uma estratégia que tenta romper as estruturas de poder existentes e não deixar que grupos menores juntem-se. 

O patrão não trabalha, ele contrata outros que trabalham pra ele e acaba rico. Essa é uma falácia das mais antigas no mundo, alimentada, claro, pelo "Marxismo" recalcado e ignorante. Parte da premissa de que o empresário não agrega valor a alguma economia, que ele simplesmente explora o trabalhador e coleta a mais valia. Como muito oportunista e ignorante repete por aí essa baboseira até hoje, tentando entregar a população numa "Falsa Luta De Classes", a verdadeira se dá entre quem produz riqueza, empresário e trabalhador juntos, contra quem consome essa riqueza por meio do "Estado". Vale então rebater esse absurdo. Eu explico o meu antídoto contra a fase esquerdista na juventude... Eu nunca fui de esquerda, graças a Deus! O Prof. Guilherme ficava lá, falando baboseira sobre "Luta De Classes", mais valia, exploração capitalista, patrões sanguessugas. E essa bobagem toda, teórica, não batia com a minha experiência. Em casa. Eu lembro de uma ocasião de férias, quando meu tio era incapaz de relaxar por um segundo que fosse ligado ao noticiário do Brasil o tempo inteiro para acompanhar aqueles planos mirabolantes daqueles nossos economistas idiotas.
Atual Presidente Do Brasil
Ele ficava tenso, pois ele tinha quase +/- uns 100 funcionários que dependiam do seu sucesso, do sucesso do restaurante que ele era o proprietário, para sobreviver. O homem trabalhava para caramba, não relaxava, quase não tinha tempo nem para brincar e curtir a vida. E depois, aquele professor recalcado, "Comunista", repetia que alguém como meu tio não fazia nada da vida, não trabalhava, só explorava os trabalhadores, um pateta que nada sabia, como eu já podia notar então. E assim eu fui blindado do esquerdismo desde a minha infância. Se os marxistas lessem os austríacos, eles saberiam melhor do papel dos empreendedores na economia. Segundo "Kirchner", por exemplo, a função do empreendedor será justamente aproveitar as oportunidades criadas pela ignorância existência no processo de mercado. Se houvesse uma onisciência, não haveria necessidade de empreendedores. Tudo poderia ser decidido pelo planejamento central. É a figura do empreendedor que vai perceber oportunidades existentes de lucro. Porque há alguma falha no mercado. Este empreendedor não precisa ser um proprietário dos recursos de produção. Ele pode começar com mil dólares numa garagem. Ele simplesmente vai saber onde comprar os recursos por um preço que vai ser vantajoso produzir e vender determinado produto. Seu valor vem exatamente da descoberta dessa oportunidade existente.
E não explorando alguém ou alguma coisa. Só essa situação de imperfeição. O equilíbrio do mercado não existe como numa fórmula clássica. O empreendedor não teria função nesse cenário, porque não haveria como coordenar os agentes para obter lucro. É a ineficiência existente na realidade que permite uma realocação dos recursos por parte desses empreendedores, tornando o resultado da economia mais eficiente. O empreendedor fica alerta para a possibilidade de usos melhores dos recursos escassos, não apenas para as demandas e ofertas já existentes, como também para mudanças nelas. Se os marxistas conhecessem "Ayn Rand" também, eles evitariam esse constrangimento de declarações estúpidas sobre o rico ter explorado o pobre trabalhador para ficar rico. Em seu brilhante discurso sobre o dinheiro ser ou não a origem do mal, eis o que o herói da autora russa diz: "Os que alegam que o trabalho braçal apenas é que gera produção, deveriam tentar obter comida e outros bens indispensáveis sozinhos na natureza. Vão aprender que são as mentes dos homens, a inteligência, que está por trás dos bens produzidos e da riqueza gerada no mundo todo. A riqueza é o produto da capacidade humana de pensar. Ela não é estática, disponível na natureza para o bel prazer da humanidade.".
Ela é criada, possível, pelos que inventam a riqueza! Riscam, pensam, empreendem... Isso não é feito às custas dos incompetentes, preguiçosos ou tolos, ou burros. Não é resultado da exploração de nada, mas sim fruto do potencial e da habilidade. De alguns homens... Um homem honesto é aquele que sabe que não pode consumir mais do que ele produziu, pois precisa consumir os bens de acordo com trocas livres, voluntárias, oferecendo algo de valor em troca, o seu esforço, a sua produção. Simplificando, um produtor de calçados troca parte da sua produção pelo leite produzido por outro... E por aí vai! Cada um julga mais valioso o que está recebendo em troca do que está ofertando. Uma troca livre necessariamente satisfaz ambas as partes envolvidas, senão não haveria a troca. E o dinheiro nada mais é do que um meio dessa troca, um facilitador para esse escambo. Por representar ali um denominador comum, e expressar na mesma unidade de valor o que cada indivíduo atribui a esse produto, cujo preço de mercado vai ser o encontro da oferta com a demanda. Técnico demais?! Ou dá pra entender?! Talvez não um marxista, né?! Em suma, quem afirma que um empresário ficou rico porque explorou o trabalho alheio ou não entende nada, absolutamente nada de economia, ou entende e não passa de um canalha oportunista que tenta jogar uns contra os outros para tirar prove desse sensacionalismo bar.


Esses indivíduos não conhecem a ideia de "Trabalhar Em Equipe"... Imagine um pequeno barco a deriva rodeado de tubarões e piranhas com um grande furo na parte da frente. Nele estão duas pessoas atrás e as outras na parte da frente as quais estão tentando salvá-los do pior quando o que está atrás diz: "Calma, o furo é do lado deles!"... E este barco não é o navio do Jack Sparrow, ok?! O bom desempenho no trabalho em equipe exige competências diferentes de um trabalho individual. Se estamos no mesmo barco, algumas habilidades podem e devem ser praticadas e desenvolvidas por todos nós. Tenho certeza que se cobra ou cobra dos demais algumas destas atitudes:
  • Participe, procure estar atento ao que acontece no dia a dia;
  • Reconheça as suas falhas, não perca tempo se justificando;
  • Não aja ou julgue com base na teoria do achismo;
  • Seja persistente, esperar de bandeja é para os acomodados ouça, todos têm direito de expressar opiniões;
  • Não deixe o que tem que fazer para a última hora;
  • Resolva conflitos de forma construtiva para ambos os lados.
Nota: Construa um espírito de equipe, coopere. Não ache que tudo depende do seu conhecimento e de que somos os principais e únicos conhecedores. Lembre-se: "Os frutos colhidos dependem da fertilidade da terra, da água e do sol".

Já, com relação à desigualdade social e ao injusto processo de distribuição de renda, as dificuldades são maiores, pois se o avanço tecnológico e a automação continuarão liberando contingentes cada vez maiores da mão-de-obra menos preparada e adaptada ao "novo" (considerando que nos países menos desenvolvidos, cuja maior parte da força de trabalho é assim caracterizada), a crise do "Corona Vírus" criará dificuldades adicionais. Os países mais vulneráveis, que sem dúvida aumentarão ainda mais seus já altíssimos déficits orçamentários, terão dificuldades para fazer investimentos e de manter suas políticas sociais, com consequências humanitárias ainda mais desastrosas. Os riscos são reais e iminentes, com possibilidades de se alcançar um desastre ainda maior, posto que é clara a falta de rumo e liderança, não só para o enfrentamento da tal pandemia, mas para que o Brasil estabeleça um plano no qual consiga voltar à "Nova Normalidade", cujo combate ao desemprego e à desigualdade parece ser fundamental. Ah, é sempre bom lembrar, respeitando-se a "Constituição" e o "Estado Democrático de Direito". 

Fernando Mitre - Afinal, que reforma o Presidente Lula quer?!